Como reduzir custos investindo em qualidade de vida e bem-estar?
Investir em qualidade de vida e bem-estar no trabalho pode trazer benefícios, tanto para os colaboradores quanto para a organização. Além de influenciar positivamente na vida dessas pessoas e na rotina da instituição, esse tipo de investimento pode, também, reduzir custos para ambas as partes.
Recentemente, um estudo feito por dois institutos do Hospital Geral de Massachusetts, afiliado a Harvard, revelou que a prática de ioga e meditação pode reduzir em até 43% os gastos com remédios, assim como a utilização de Programas de Saúde. Seguindo essa mesma lógica, outros estudos comprovaram que, dentro de organizações, esse efeito também ocorre.
Os custos com afastamentos e o que pode ser feito
“Os custos de afastamentos, entre os anos de 2000 e 2001, foram de R$ 2 bilhões”. Esses dados foram destacados pelo gerente de Qualidade de Vida do SESI-SP em um encontro em que se discutiam estratégias de qualidade de vida e bem-estar no ambiente organizacional. Ele se refere aos afastamentos do trabalho ocasionados por problemas de saúde neste período no Brasil.
Quando nos deparamos com esse número, fica mais fácil compreender de que forma investir em estratégias alternativas relacionadas à saúde pode gerar grande influência na redução de gastos.
Além de um aumento na produtividade, que é constatada quando são adotados esses programas, ocorre uma valorização da empresa, que acaba resultando tanto na captação, quanto na retenção de talentos.
A importância dos Programas de Qualidade de Vida no Trabalho
Programas de Qualidade de Vida no Trabalho também vêm sendo implantados em pequenas e médias empresas. Nesses casos, devido a uma possível desvantagem na atração de capital humano em relação a grandes empresas — que já possuem prestígio no mercado — esse recurso pode ser um diferencial.
Muitas vezes, uma pequena organização não possui recursos para oferecer benefícios como plano de saúde. Sendo assim, pequenas intervenções no ambiente de trabalho, como a inserção de ginástica laboral e/ou relaxamento, demonstram um comprometimento com a qualidade de vida e compensam a ausência deste benefício, refletindo, ainda, em bem-estar para os colaboradores.
Os benefícios e resultados trazidos por esta proposta
É importante ressaltar que é necessário um compromisso com transformações reais. Os benefícios serão resultados de uma mudança verdadeira entre todos os níveis hierárquicos da organização e devem ser baseados em indicadores. Portanto, diretores e gerentes também devem ser parte dessas estratégias, acreditando nas mesmas e acompanhando o seu reflexo no desempenho da empresa.
Cargos que demandam grandes responsabilidades podem trazer estresse em graus elevados, acentuando assim sintomas comportamentais e transtornos mentais. Tais quadros clínicos estão relacionados em maior número aos afastamentos citados anteriormente.
O primeiro passo para implementar um Programa de Qualidade de Vida no Trabalho é compreender esse conceito, entendendo assim todos os outros fatores que envolvem o processo. É necessário que ocorra uma mudança na perspectiva de Saúde, que vá além da noção básica de ausência de doença.
Após essa reflexão, junto com profissionais da saúde e bem-estar, estratégias adequadas poderão ser adotadas e internalizadas na cultura da empresa, fazendo com que a prevenção se torne um dos pilares da organização.
Gostou de saber mais sobre como a qualidade de vida e bem-estar no ambiente de trabalho ajudam a reduzir custos nas empresas? Participe nos comentários!
